O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, por seis votos a três, que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), poderá permanecer no cargo mesmo sendo réu em uma ação penal que tramita no tribunal. O STF derrubou a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello que pretendia afastar o peemedebista do cargo, mas decidiu que ele não poderá integrar a linha sucessória do presidente Michel Temer (PMDB).
Votaram a favor da permanência de Renan os ministros Celso de Mello, Luiz Fux, Teori Zawaski e Dias Tofoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Votaram contra os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Edson Fachin. Diante do empate, a presidente do STF, Cármen Lúcia Antunes Rocha, deu o voto de minerva.
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A ação penal contra Renan foi movida pelo partido Rede Sustentabilidade que pediu o afastamento do político por ele estar respondendo por crime de peculato, e mesmo assim está na linha sucessória da presidência da República.