- Bancada do Amazonas – Foto: Divulgação
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala 6×1 de trabalho, regime no qual o trabalhador labora seis dias consecutivos para ter direito a apenas um dia de folga, tem gerado debate no Congresso Nacional. A iniciativa, encabeçada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), busca trazer um respiro para o trabalhador brasileiro, mas esbarra na resistência de parlamentares de bancadas mais conservadoras. Dos 92 deputados do Partido Liberal (PL), apenas dois assinaram, e no União Brasil, dos 59 parlamentares, apenas quatro apoiaram a proposta.
Dentre os parlamentares do Amazonas, apenas o deputado federal Saullo Vianna (União Brasil) assinou a PEC, deixando de lado a postura do próprio partido e dos colegas de bancada que, até o momento, não manifestaram apoio. A proposta busca reunir 171 assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados, mas até agora, apenas 71 parlamentares a subscreveram.
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A proposta enfrenta resistência principalmente de partidos de direita, que representam os interesses de setores empresariais preocupados com possíveis aumentos de custos caso a escala 6×1 seja abolida. Com isso, o ritmo de aprovação da PEC tem sido lento, especialmente no PL e no União Brasil, cujas bases estão entre as mais resistentes.
Da bancada do Amazonas, os deputados federais Alberto Neto (PL), Amom Mandel (Cidadania), Átila Lins (PSD), Pauderney Avelino (União), que esteve ocupando a vaga de Fausto Junior (União Brasil), Sidney Leite (PSD), Silas Câmara (Republicanos) e Adail Filho (Republicanos) não assinaram a proposta até o momento.