
Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu na sexta-feira, 1º, o começo de uma nova etapa do estudo clínico com a SpiN-Tec – a primeira vacina totalmente nacional contra a covid-19, criada pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A meta é que a vacina esteja disponível até o fim de 2024.
Em comunicado, a Anvisa afirmou que o começo da primeira fase do estudo clínico foi aprovado pela agência em outubro do ano anterior e, com base nos resultados preliminares de segurança e eficácia obtidos, foi permitida a continuação do teste.
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“O objetivo dessa nova fase é obter dados adicionais de segurança e imunogenicidade, utilizando a dose que apresentou o melhor desempenho na primeira fase”, informa a nota.

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Nessa nova fase serão incluídas 372 pessoas saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que já tenham completado o esquema vacinal primário contra a covid-19 e pelo menos uma dose de reforço há pelo menos seis meses. Pessoas que tiveram covid-19 há pelo menos seis meses também podem participar do estudo.
O ensaio clínico, de acordo com a Anvisa, está sendo realizado em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freire de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control. A segunda etapa vai começar tão logo os voluntário sejam reunidos pelos centros de pesquisa.
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Os resultados da primeira fase de testes da SpiN-Tec foram divulgados pela Fiocruz em maio deste ano. Os dados preliminares não indicaram problemas de segurança e apontaram resposta imunológica ao vírus.
A vacina SpiN-Tec consiste na fusão de duas proteínas (S e N), que resultam em uma proteína quimera. Essa associação confere à nova vacina um diferencial em relação aos demais imunizantes, que contemplam apenas a proteína S. Desta forma, os desenvolvedores do novo imunizante esperam oferecer uma proteção mais ampla contra possíveis novas variantes.
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Estadão Conteúdo