Agência Brasil
Tem gente que não abre mão de um cochilo depois do almoço. Há ainda quem prefira uma soneca entre as atividades do dia. Estas práticas são comuns, mas podem aumentar as chances de desenvolver problemas de saúde.
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Uma pesquisa da Associação Americana do Coração indicou que as pessoas com hábito de cochilar no período diurno aumentam em 12% as chances de desenvolver pressão alta, se comparado as pessoas que não cochilam.
Este número dobra quando o risco analisado é o de sofrer um derrame, cerca de 24% entre os que fazem sonecas durante o dia.
Mas o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Luiz Bortolotto, explica que esta é uma associação e não a causa das comorbidades de saúde.
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O cochilo é uma prática revitalizadora do sono, mas em excesso pode ser prejudicial, segundo Luiz Bortolotto.
O perfil predominante traçado pela pesquisa é o de homens com menor grau de instrução e renda, que fumavam e bebiam no período diurno. Tinham insônia e roncavam à noite.
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O banco de dados utilizado para a pesquisa reunia cerca de 360 mil pessoas que tiveram o sono avaliado em quatro levantamentos entre 2006 e 2019, na China.