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Pandemia deve deixar legado de qualificação da saúde no Amazonas

Entre os pontos de fortalecimento estão a atualização das redes de distribuição de oxigênio nas unidades de saúde, com uma melhor infraestrutura e logística de transporte e distribuição do gás.

Por Hugo Guimarães

22/02/2021 às 18:52

Redação AM POST

A situação vivida pela cidade de Manaus, com o recrudescimento da curva epidemiológica da Covid-19, marcada pela presença da variante P1 do SARS-CoV-2, deve criar expertise para o enfrentamento da pandemia e deixar um legado para a qualificação da Saúde em todo o estado.

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Entre os pontos de fortalecimento estão a atualização das redes de distribuição de oxigênio nas unidades de saúde, com uma melhor infraestrutura e logística de transporte e distribuição do gás. Além disso, deixar uma maior autonomia da rede hospitalar e de assistência de média complexidade para o abastecimento de oxigênio, a partir da instalação de usinas geradoras do gás medicinal na capital e no interior.

A situação também provocou a ampliação de leitos clínicos e de UTI no estado, além de treinamentos de pessoal, aquisição de novos equipamentos e fixação de protocolos; maior protagonismo da Atenção Primária à Saúde – com reforço de pessoal, treinamentos e consolidação das UBSs como porta de entrada da Covid-19 na rede –; além da campanha de vacinação em curso.

Entre os gargalos encontrados pelo Comitê de Crise instalado em Manaus, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), estava o aumento de mais de 300% na demanda de oxigênio na rede de atendimento, o que gerou um colapso no abastecimento do produto em janeiro.

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Aviões, balsas, carretas e navios foram mobilizados para trazer o oxigênio necessário e estabilizar a oferta, seguindo um planejamento coordenado de perto pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A situação hoje é considerada equalizada, com oferta média diária próxima a 100 mil metros cúbicos.

As estratégias adotadas pela pasta no Amazonas, em parceria com os governos estadual e municipais, de dotar os hospitais que atendem Covid-19 de uma estrutura de geração de oxigênio está em pleno andamento. A meta estabelecida pelo ministro Pazuello é de instalar 74 usinas no estado, o que garantirá maior autonomia às unidades de saúde, reduzindo a dependência do abastecimento externo de oxigênio. Até está segunda-feira, 31 delas já foram instaladas, a maior parte em Manaus. Outras cinco entrarão em funcionamento nos próximos dias, no interior.

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Os equipamentos ficarão de legado para a rede assistencial no pós-pandemia e sustentarão os avanços nos futuros planos para a capital e municípios, permitindo não apenas o aumento da oferta, como a qualidade do serviço oferecido.

Atenção Primária

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Uma das primeiras providências do Ministério da Saúde no estado, ainda no início do recrudescimento da pandemia na região, foi fazer uma análise das redes de atenção básica na capital e no interior. A partir dessa avaliação, foram traçadas ações para o fortalecimento das redes, como reforço de recursos humanos, abertura de editais para o programa Mais Médicos e o empoderamento da Atenção Básica no combate à pandemia.

As Unidades Básicas de Saúde, então, passaram a ser referenciadas como porta de entrada do sistema de saúde, realizando diagnóstico clínico, testagem e conduzindo tratamento e acompanhamento do paciente. A estratégia visa evitar que esses pacientes procurem a rede de média e alta complexidade, já pressionada pelas internações decorrentes da doença. A Atenção Básica também está na outra ponta do controle da pandemia, executando a campanha de vacinação da população.

Na atenção especializada, foi ampliada a oferta de leitos clínicos e de UTI. Parte deles será mantida no pós-pandemia, ampliando a rede de assistência para outras áreas da Saúde.

Durante o período mais crítico da pandemia, foi colocado em prática um sistema de regulação interestadual para detectar vagas e transferir pacientes. Eles foram transportados com o auxílio da Força Aérea Brasileira, e acomodados em leitos de hospitais universitários disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

Brasil Imunizado

Outra importante medida é a condução da imunização da população, processo já iniciado em todos os estados e municípios. Até a última semana, o Ministério da Saúde enviou 11,8 milhões de doses aos estados para garantir o andamento da vacinação. Mais 4,7 milhões de imunizantes do Butantan e de Oxford/AstraZeneca devem chegar ao país até o início de março.

O Amazonas já recebeu 459.420 doses, todas encaminhadas aos municípios, responsáveis pela execução do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

*Com informação da Assessoria de Imprensa

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