Redação AM POST
Para quem não se recorda o Portal AM POST vai lembrar neste TBT que o candidato a prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), se manifestou contra processo de impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), apontado como alguém de participação direta em compras superfaturadas de respiradores, direcionamento na contratação de empresas e lavagem de dinheiro.
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O posicionamento do político ocorreu em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, em abril deste ano, momento de colapso na saúde do Estado devido auge da pandemia do novo Coronavírus. Na época, David ainda era pré-candidato a prefeito da capital e se preparava para a campanha política.
“O que nos precisamos é da união da classe política, das ideias da classe empresarial, para que possamos ajudar o Governador”, disse.
“Não é hora de fazer ventos contrários contra a administração federal, não é hora que querer derrubar a administração estadual [governo Wilson Lima]”, acrescentou David.
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Confira:
Impeachment
No dia 21 de abril, o Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) apresentou o pedido de impeachment alegando que o governador e o vice, Carlos Almeida, cometeram crimes de responsabilidade na condução dos esforços contra a pandemia de coronavírus no Estado.
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Meses depois os dois se tornaram alvos de investigações da Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Federal (PF), e que apura as práticas de esquema de corrupção na compra superfaturada de 28 respiradores pulmonares feitas pelo Governo numa loja de vinhos, no valor de R$ 2,9 milhões, durante a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), no Estado.
Mesmo com todos os indícios, o processo de impeachment contra Wilson Lima e Carlos Almeida, apresentado pelo Simeam, foi arquivado pela maioria dos votos na Assembleia Legislativa do estado (Aleam).
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Votaram à favor do arquivamento do processo de impeachment os deputados Abdala Fraxe (Podemos), Adjuto Afonso (PDT), Alessandra Campêlo (MDB), Augusto Ferraz (DEM), Belarmino Lins (PP), Cabo Maciel (PL), Carlinhos Bessa (PV), Dr Gomes (PSC), Joana Darc (PL), Roberto Cidade (PV), Saullo Vianna (PTB) e Therezinha Ruiz (PSDB).