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Saiba quais são as marcas de celular mais visadas pelos criminosos no Brasil

Saiba quais são as marcas de celular mais visadas pelos criminosos no Brasil e descubra as estatísticas alarmantes.

  • Por AM POST

  • 18/07/2024 às 15:40

  • Leitura em quatro minutos

Saiba quais são as marcas de celular mais visadas pelos criminosos no Brasil

Saiba quais são as marcas de celular mais visadas pelos criminosos no Brasil – Foto: internet

Tenologia -O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, oferece uma análise abrangente das tendências criminais, com foco notável nos roubos e furtos de celulares. Em 2023, uma estatística alarmante surgiu: quase dois celulares foram roubados ou furtados a cada minuto em todo o país.

Roubos de Celulares no Brasil: Uma Realidade Sombria

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O relatório indica que, em 2023, o Brasil testemunhou 494.295 furtos de celulares e 442.999 roubos, totalizando 937.294 incidentes registrados nas delegacias. Esse total reflete uma leve diminuição de 4,7% em relação a 2022. No entanto, o volume absoluto desses crimes permanece preocupante.

Padrões de Roubo e Furto de Celulares

O anuário revela padrões específicos no horário e local desses crimes. 78% dos crimes relacionados a celulares ocorreram em dias de semana e em locais públicos. Os horários de pico para os roubos são entre 5h e 7h da manhã, e novamente das 18h às 22h, coincidindo com os momentos em que a maioria das pessoas está se deslocando para o trabalho ou voltando para casa.

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Por outro lado, os furtos de celulares são mais prevalentes nos finais de semana, especialmente durante as horas mais calmas das cidades, notadamente entre 10h e 11h da manhã e, à tarde, das 15h às 20h.

Pontos Críticos Geográficos para Crimes de Celulares

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Certas cidades exibem taxas particularmente altas de roubo e furto de celulares. No topo da lista está Manaus, com 2.096 casos por 100 mil habitantes, seguida por Teresina (1.866), São Paulo (1.781), Salvador (1.716) e Lauro de Freitas (1.695). A média nacional é de 461 incidentes por 100 mil habitantes. Notavelmente, entre as 50 cidades com as maiores taxas desses crimes, 15 estão localizadas no estado de São Paulo.

Análise das Marcas de Celulares Visadas pelos Criminosos

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O relatório também destaca quais marcas de celulares são mais frequentemente alvo dos ladrões. Samsung lidera com 37,4% dos casos reportados, seguida por Apple com 25%, Motorola com 23,1%, e Xiaomi com 10%. Apesar de terem apenas 10% do mercado, os iPhones são desproporcionalmente visados, representando um quarto de todos os roubos e furtos de celulares.

Fatores Contribuintes para as Altas Taxas de Crimes Relacionados a Celulares

Diversos fatores contribuem para a alta incidência de crimes envolvendo celulares no Brasil. O valor e a portabilidade dos celulares os tornam alvos atraentes. Além disso, o mercado de revenda de celulares roubados continua robusto, proporcionando um lucro rápido para os criminosos. Fatores socioeconômicos também desempenham um papel, com taxas de criminalidade mais altas frequentemente correlacionadas a áreas de maior pobreza e desemprego.

Medidas Preventivas e Recomendações de Segurança Pública

Abordar o roubo e furto de celulares requer uma abordagem multifacetada. Campanhas de conscientização pública podem educar as pessoas sobre como reduzir seu risco, como evitar usar os telefones em público ou durante os horários de deslocamento, especialmente em áreas de alto risco. Soluções tecnológicas, como aplicativos de rastreamento e mecanismos de bloqueio remoto, podem dissuadir os furtos e auxiliar na recuperação. Além disso, melhorar as condições econômicas e aumentar a presença policial em áreas críticas pode ajudar a mitigar esses crimes.

O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública pinta um quadro claro do roubo e furto de celulares no Brasil, revelando não apenas a escala do problema, mas também os padrões e pontos críticos específicos. Ao entender essas tendências, as autoridades e o público podem tomar medidas informadas para melhorar a segurança e reduzir a incidência desses crimes.

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