Imagine você, que os mesmos presos que não demonstram qualquer problema em arrancar as cabeças, corações e incendiar seus parceiros de crimes, na última rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, são os mesmos que em datas comemorativas, saem às ruas com o aval da justiça, na chamada saída temporária.
Pois bem, esses ‘anjinhos’ protegidos pelos Direitos Humanos e por meia dúzia de ativistas, – que até hoje não vi levar nenhum deles para casa-, possuem o direito de estar entre a sociedade de bem, no Natal, Páscoa e Dia das Mães e assim, aproveitam o “saidão”, para ferir de morte às famílias e o Estado.
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Foi assim no caso do policial militar Challanger de Oliveira Ferreira, lotado na 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que morreu em confronto com pai e filho, que ao serem contemplados com a benesse no último natal, partiram para assaltar a loja onde estava o militar.
Em uma das suas ‘brilhantes’ medidas, a então presidente Dilma Rousseff, mudou alguma das regras da concessão e determinou que o preso que cumpriu um terço da pena, sem ser reincidente e metade da pena sendo reincidente tem direito ao benefício. Também podem sair as presas que não cumpriram crime hediondo, tenham cumprido um quarto da pena, tenham bom comportamento e tenham filhos menores de idade ou deficiente.
O que na teoria, seria um método de reabilitar o criminoso, acaba sendo uma arma poderosa para novas infrações, já que, o Estado brasileiro se mostra incapaz de ressocializar seus condenados, que hoje representam um gasto maior do que os seus educandos. O que nos lembra que é melhor educar do que reprimir.