Os alunos da Escola Estadual Professor Francisco Albuquerque, localizada na avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus, reclamam que estão sem professores para as disciplinas de física e química desde o ano passado. E provavelmente irão piorar os resultados no próximo exame Nacional de Ensino Médio (Enem), deixando distante a possibilidade de aprovação em uma universidade pública, tendo que arriscar à tão sonhada graduação em uma unidade de ensino particular.
A avaliação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Marcos Líbório. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria educacional Macedo de Castro, de responsabilidade do senhor George de Castro, o Amazonas é apontado como o segundo pior estado no ranking nacional, com 451,06 pontos, perdendo para o Amapá que tem 446,46 na pontuação.
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A formação continuada é prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica, e responsabilidade do poder público. “ Infelizmente o professor mal recebe seu salário, imagine formação continua”. Retrucou George Castro.
Falta
“Falta investimentos no professor e na estrutura física das escolas, pois muitas salas estão superlotadas, e algumas escolas estão em completo estado de abandono, os alunos estão desestimulados, isso é ruim para todos os envolvidos, tanto para alunos quanto para os professores”. Disse Marcos Libório.
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A versão
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), afirmou que conforme diretrizes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacional Anísio Teixeira (Inep), o Enem não é para ranquear rendimentos de estados e que não pode ser tomado como parâmetro para diagnosticar o ensino das redes públicas do País.