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Escolas de formação de bombeiro civil serão fiscalizadas

O objetivo será verificar se a formação dada aos profissionais atende às normas e legislações.

  • Por AM POST

  • 27/06/2015 às 11:46

  • Leitura em três minutos

As escolas de formação de bombeiro civil de Manaus serão “alvo” de fiscalização, no início do segundo semestre, pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Manaus (Comdec-CMM), Conselho Estadual de Educação, Corpo de Bombeiros e Procon-Manaus. O intuito da blitz será verificar se a formação dada aos profissionais atende às normas e legislações vigentes.

A fiscalização ‘in loco’ foi assegurada pelo presidente da Comdec-CMM, vereador Álvaro Campelo (PP), na manhã desta quinta-feira (25), em audiência pública na Sala de Comissões da Casa Legislativa, que reuniu o Ouvidor-Geral do Município, Alessandro Cohen, diretoria do Sindicato dos Bombeiros Profissionais Civis, representantes de escolas de formação, do Corpo de Bombeiros e do Conselho Estadual de Educação. O vereador Júnior Ribeiro (PTN), autor da lei municipal nº 392/2014, que trata da obrigatoriedade de contratação de bombeiro civil qualificado em casas de shows e nos shoppings da capital, também participou do encontro.

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“Ouvimos, hoje, os representantes das escolas, que garantiram que têm seguido normas e legislações existentes para a formação do bombeiro civil. O próximo passo, agora, é constatar isso in loco. Não basta ter nome e placa de escola e não estar qualificando o profissional bombeiro civil para o mercado devidamente”, destacou Álvaro Campelo. O parlamentar alertou que a interferência da Comdec é para garantir o direito do consumidor de ter sua segurança em casas de shows, shopping centers e estabelecimentos de grande concentração.

O presidente do Sindicato dos Bombeiros Profissionais Civis de Manaus e do Estado do Amazonas, José Mendes, disse também que compartilha da preocupação do parlamentar quanto à formação do profissional na capital amazonense. “Nós temos leis e elas precisam ser cumpridas. O bombeiro civil trabalha em cima do paliativo, da prevenção, mas não é por isso que não vai combater um incêndio, caso ocorra. Não se pode lançar no mercado alguém que não sabe usar um extintor, um hidrante, por exemplo”, frisou o representante da categoria, ao destacar que, com uma formação mínima de 240 horas, o bombeiro civil é capaz de fazer tanto a prevenção quanto o combate ao incêndio nas edificações, até a chegada do bombeiro militar.

Durante a audiência pública, os representantes das escolas tiveram oportunidade de destacar estrutura, grade dos cursos e carga horária ofertados para a formação dos bombeiros civis. Ao representar a Alfa, o consultor de Qualidade, José Antônio Antunes, destacou a importância do debate e, principalmente, da fiscalização no mercado.

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“Só precisamos cumprir o previsto nas normas e legislações. Devemos evitar no mercado, e isso podemos combater com fiscalização, são diferentes níveis de atendimento às normas pelas escolas”, frisou o representante da escola, que está há mais de 30 anos no mercado local.

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