Andrea Calado da Cruz, a juíza responsável pela Operação que resultou na prisão de Deolane Bezerra e na acusação de Gusttavo Lima, está no centro de uma nova polêmica. Recentemente, ela foi condenada em uma ação trabalhista movida por uma ex-empregada doméstica, Aurione Zeferino da Luz, que a acusou de demissão injusta e de não ter cumprido com as obrigações trabalhistas.
Aurione, que trabalhou na residência de Andrea, alegou que sua demissão ocorreu sem o devido pagamento de valores devidos, como férias e décimo terceiro. A empregada relatou que sempre recebia seus pagamentos via depósito bancário, mas sem recibos ou contracheques, o que complicou sua situação ao tentar comprovar os valores devidos após a demissão.
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Após a saída da funcionária, Aurione tentou contatar a juíza para cobrar os pagamentos não efetuados, mas a situação se agravou quando ela descobriu que Andrea não havia providenciado o cadastro dela no e-Social, um sistema essencial para a formalização de vínculos trabalhistas. Como resultado, Aurione não pôde acessar os valores do FGTS aos quais teria direito, uma descoberta que a levou a buscar a Justiça.
No dia 23 de outubro, a Justiça do Trabalho se manifestou sobre o caso. A juíza Andrea Calado da Cruz, que havia se destacado recentemente por sua atuação em casos envolvendo celebridades, recebeu uma sentença desfavorável. A decisão obrigou-a a pagar férias, décimo terceiro, aviso prévio, além de uma indenização equivalente ao FGTS. A condenação também incluiu duas multas por razões distintas e detalhamentos de outros valores que foram minuciosamente dispostos em um documento extenso.