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“Maníaco do carro”: homem acusado de assediar mulheres procurou atendimento em hospital antes de sumir

As gravações mostram Solirano entrando em um comércio local utilizando muletas.

  • Por AM POST

  • 26/09/2024 às 21:50

  • Leitura em dois minutos

Foto: Divulgação

Uma série de eventos perturbadores envolvendo Solirano de Araújo Sousa, conhecido como o “maníaco do carro”, vem chamando a atenção da polícia e da sociedade em São Paulo. O homem de 48 anos, acusado de agredir e assediar pelo menos sete mulheres, foi visto pela última vez em imagens de câmeras de segurança no entorno da favela Elba, em Sapopemba, na zona leste da cidade.

As gravações mostram Solirano entrando em um comércio local utilizando muletas, evidenciando uma possível tentativa de se esconder após os crimes. A Polícia Civil apurou que ele buscou atendimento médico em um hospital no dia 14 de setembro, o dia seguinte aos ataques. No hospital, Solirano alegou ter se machucado ao pular um muro, negando qualquer agressão de terceiros. Ele teve alta no mesmo dia.

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A situação se torna mais intrigante com a busca ativa das autoridades por Solirano. Policiais civis têm visitado hospitais e Institutos Médicos Legais (IMLs) na cidade e na região metropolitana, à procura de informações sobre seu paradeiro. O delegado responsável pela investigação, Ricardo Salvatori, não descarta a possibilidade de que o suspeito tenha sido assassinado por um “tribunal do crime”, uma prática comum entre facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), que aplicam “penas” a indivíduos acusados de crimes considerados intoleráveis, como violência sexual.

As evidências que sustentam essa hipótese aumentam após o último sinal de geolocalização do celular de Solirano apontar para a favela Elba, onde ele foi visto. Embora o suspeito não resida na região, mas sim em outra favela próxima, a proximidade com o local levanta suspeitas de que ele pode ter sido capturado por membros da facção.

O último contato de Solirano com seus familiares ocorreu em 17 de setembro. Na ocasião, ele tentou se defender, afirmando por telefone que não era um estuprador. A última transação bancária registrada também foi na mesma data, levantando questionamentos sobre suas atividades e sua situação financeira após os crimes.

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