A imprensa nacional repercutiu nesta quinta-feira, 23, e sexta-feira 23, a matéria do Amazonas1 sobre a nomeação do líder nacional do movimento #VemPraRua, Julio César Castro Lins Barroso, 19, no cargo de chefe da Divisão de Articulação Política no gabinete da Vice-Prefeitura de Manaus, e que, segundo servidores do município, ele não aparece para trabalhar.
Em dias e horários comerciais, o Amazonas1 direcionou uma equipe de reportagem ao gabinete do vice-prefeito nos meses de fevereiro e março deste ano e não viu o estudante aparecer para prestar expediente de segunda a sexta-feira, no horário comercial. Julio Lins foi nomeado no dia 9 de janeiro de 2017, com um salário mensal de R$ 4.600, e continua no cargo até hoje.
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O material jornalístico – com documentos e prints do facebook de Julio Lins – viralizou na internet e veículos de comunicação de todo o país reproduziram a matéria e alguns deles buscaram novos fatos, como o Portal R7, da TV Record, na Coluna do Fraga.
Conhecido nacionalmente, o jornalista informou que no dia no dia 22 de janeiro de 2018, uma segunda-feira, Julio Lins faltou ao trabalho para participar de um ato partidário do Livres, partido no qual ele é filiado. Em seu facebook, Julio compartilhou uma live da fan page da legenda, onde aparece atrás da mesa, acompanhando o discurso do orador da reunião.
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Coletiva de imprensa sobre os rumos do Livres, ao vivo de São Paulo. #EuSouLivres
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Posted by Livres on Monday, January 22, 2018
Defesa tardia
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Após denúncias de receber dinheiro público para trabalhar e não comparecer ao emprego, Julio Lins foi questionado por vários seguidores em seu facebook. Um deles perguntou ontem, à noite, se o estudante iria se pronunciar sobre o assunto.
Na mensagem, o líder do VemPraRua prometeu falar sobre a denúncia hoje, sexta-feira, 23, em uma resposta sucinta e arisca: “documentação levantada, advogado acionado. Amanhã (hoje) tem vídeo resposta!”.
Passadas mais de 24 horas, o estudante não se pronunciou sobre a sua ausência no serviço público. Servidores da Prefeitura de Manaus informaram ao Amazonas1 que ele está “providenciando” relatórios e folhas de pontos para apresentar como contra-argumento às denúncias. Os funcionários prometeram levar o caso ao Ministério Público do Estado (MP-AM).