O Ministério da Saúde e a Coordenação Estadual do Amazonas de DST/Aids e Hepatites Virais, que é vinculada à Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), iniciou nesta terça-feira (31), o treinamento de representantes de organizações não governamentais (ONGs) que têm entre suas atividades o combate à Aids, para a realização do teste rápido de fluido oral.
O curso, que terá duração de quatro dias, acontece na sede da FMT – sala 03 da Gerência de Entomologia –, que funciona na avenida Pedro Teixeira, 25 – Dom Pedro.
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A utilização desse novo teste começou a ser introduzida pelo Ministério da Saúde no ano passado, para o diagnóstico de HIV. A diretora-presidente da FMT, Graça Alecrim, explica que o treinamento será realizado em Manaus (com dois módulos) e também em Tabatinga e Parintins, devendo atingir inicialmente 120 representantes destas entidades.
Após este primeiro módulo que começa nesta terça-feira, em Manaus, o treinamento será levado a Parintins, de 8 a 10 de abril. Em Tabatinga, a atividade acontece de 14 a 16 de abril. A programação volta, então, para Manaus, com um segundo módulo de treinamento, que vai de 27 a 29 de abril.
“Esta é mais uma ação organizada como parte do acordo de cooperação técnica firmado pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e o Ministério da Saúde, no ano passado, para o fortalecimento da política de enfrentamento da Aids no Amazonas”, destacou Graça Alecrim.
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Além da parte prática relativa ao uso do teste rápido de fluido oral, o treinamento visa ampliar o conhecimento das ONGs sobre as diretrizes das políticas brasileiras voltadas para as infecções sexualmente transmissíveis, incluindo a Aids e as Hepatites Virais, aprimorando seu conhecimento, sobretudo, no que diz respeito às medidas de prevenção.
O teste de fluido oral (que colhe material na área da gengiva ou mucosa da bochecha) atua fazendo a detecção de anticorpos contra o HIV. O exame fornece o resultado que pode ser analisado a olho nu, em até 30 minutos, e pode ser executado de forma simplificada em qualquer local, não necessitando de infraestrutura laboratorial.
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“O resultado do teste funciona como uma triagem e os casos que derem positivo para a presença de anticorpos do HIV serão encaminhados ao serviço de saúde para a realização dos demais procedimentos de confirmação diagnóstica e inicio do tratamento”, informa Silvana Lima, coordenadora estadual de DST/Aids e Hepatites Virais.