Na noite desta quarta-feira (13), um carro carregado de fogos de artifício explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília. Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal, é apontado como proprietário do veículo e suspeito de planejar o atentado, tendo antecipado o ataque em mensagens alarmantes publicadas nas redes sociais.
Pouco antes da explosão, Francisco, conhecido como Tiü França, publicou em sua conta no Facebook que “bombas” estariam armadas nas residências de figuras públicas, mencionando nomes como William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, e desafiando as autoridades: “Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba”, escreveu. Em tom ameaçador, ele alertou para o prazo até 16 de novembro e insinuou que o “jogo” teria começado.
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De acordo com relatos de testemunhas, as explosões foram ouvidas em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, inclusive perto do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), onde uma das explosões resultou em uma morte. A identidade da vítima ainda não foi divulgada oficialmente, mas o Corpo de Bombeiros confirmou a ocorrência de um óbito no local.
Por medida de segurança, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizou uma varredura na área, interditando as vias N2 e S2, além da Praça dos Três Poderes e do entorno do STF, devido ao risco de novas explosões.
A Polícia Federal segue investigando o caso, tratando-o como um possível ato premeditado. A repercussão do incidente gerou preocupação e o bloqueio das áreas afetadas, enquanto as autoridades trabalham para determinar o alcance da ameaça e a motivação por trás das ações do suspeito.