Com o intuito de combater à presença de ambulantes irregulares, à invasão de áreas interditadas, além de outras práticas que desrespeitam as normas de uso do espaço. A Comissão Permanente de Fiscalização que inclui o Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), a Guarda Municipal e a Secretaria Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento (Sempab), estarão atuando diurnamente na fiscalização em toda a área da Ponta Negra.
Uma preocupação permanente da comissão é a segunda etapa da praia, que não foi entregue e está interditada, uma vez que os trabalhos de monitoramento da cheia ainda estão em andamento. Seguindo determinação do prefeito Arthur Virgílio Neto, a administração pública só irá liberar o local quando forem realizados todos os testes que indiquem que não há risco aos banhistas. Antes de ser liberado, o trecho passará por testes e será dotado de infraestrutura, da mesma forma que ocorreu para a liberação da primeira etapa da praia. Mas enquanto isso não acontece, o uso da praia e o acesso ao local não estão permitidos, estando fechado por tapumes.
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A Guarda, os bombeiros e a Polícia Militar têm atuado orientando e retirando banhistas que insistem em invadir a parte de areia que está interditada e ainda não foi entregue. O corpo de segurança tem trabalhado de forma constante para alertar a população da proibição, fazendo a retirada de quem invade o espaço.
A praia já em uso tem monitoramento da Guarda Municipal, patrulhamento da Polícia Militar e conta ainda com salva vidas do Corpo de Bombeiros, que atuam na areia e em embarcações na margem da orla. Os avisos servem para garantir a segurança de quem frequenta a praia.
Com o Corpo Permanente de Segurança em ação na Ponta Negra, os bombeiros delimitam as áreas de banho com boias, deixando margens de segurança para a população, apenas na praia liberada.
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Até às 17h, o balneário tem a estrutura do Corpo Permanente, definido inclusive em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre a Prefeitura de Manaus e o Ministério Público, que mantém no local além de salva-vidas e bombeiros, equipes de atendimento à saúde, de plantão. Depois desse horário, para a própria segurança do usuário, é proibido entrar no rio. Além disso, entrar na água à noite é uma pratica arriscada, que consta nos principais manuais de segurança de praias do País. As regras estão previstas no regulamento e nas normas de uso do Complexo Turístico da Ponta Negra. O ordenamento de praias é comum em outros Estados, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, com regras e horários definidos para funcionamento.