Pediatras, enfermeiros e diretores dos Ambulatórios de Seguimento do Bebê de Alto Risco, mantidos pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), passaram por treinamento para atender os casos suspeitos de Zika vírus, detectados durante o pré-natal. Um fluxograma foi estabelecido para padronizar o atendimento nas nove unidades disponíveis na em Manaus.
Se o caso for notificado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), hospital, maternidade, pronto socorro ou fundação, a gestante é encaminhada para uma Unidade de Referência Obstétrica para consulta pré-agendada e exames laboratoriais e de ultrassonografia. Em caso positivo para microcefalia, o pré-natal continua no Ambulatório de Seguimento do Bebê de Alto Risco, a partir da 32ª semana.
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O laboratório é uma exigência do Ministério da Saúde de que todos os Estados disponibilizem o seguimento do bebê de alto risco. Ali são priorizados para vigilância o recém-nascido de alto risco ou que passou por qualquer tratamento na maternidade; a criança com menos de cinco anos, com patologias que demandam acompanhamento estreito ou em risco nutricional/desnutrida, asmática e outras doenças como icterícia e sífilis congênita; a gestante; e a puérpera.
“Em geral, todo bebê que não saiu de alta hospitalar dentro de 24/48h e que ficou em tratamento por qualquer que seja o motivo, deve ser encaminhado ao Ambulatório de Seguimento. Após solucionadas as demandas, ele será acompanhado na UBS mais próxima da residência”, explicou a chefe do Núcleo de Saúde da Criança e Adolescente, Ivone Amazonas Marques Abolnik, ressaltando que a triagem é realizada ainda na maternidade.
Consultas pediátrica e de enfermagem, encaminhamento e agendamento de consultas e exames especializados, com prioridade, são alguns dos serviços oferecidos nos ambulatórios, que realizam entre seis a 18 consultas por mês, nas nove unidades disponíveis. São duas na zona Leste – as UBSs Amazonas Palhano e Geraldo Magela -; três na zona Norte – UBSs Armando Mendes, Áugias Gadelha e Sálvio Belota -; duas na zona Oeste – UBSs Deodato de Miranda Leão e Leonor de Freitas -; e duas na zona Sul – UBSs São Francisco e Lourenço Borghi.