A Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror) inicia o Feirão do Pescado na próxima terça-feira, 31 de março, com cinco pontos de comercialização de peixe para a Semana Santa. Neste ano, serão montadas duas tendas a mais, a fim de atender a população das regiões centro-oeste e norte. A venda, com preços acessíveis, vai até o dia 4 de abril.
Além dos espaços montados todos os anos no Centro Social Urbano (CSU), no Parque Dez; zona centro-sul, e no estádio Carlos Zamith, bairro Coroado, zona leste, o pescado de procedência autorizada será comercializado também no recuo das escolas de samba, na Avenida do Samba com a Lóris Cordovil, bairro Alvorada, zona centro-oeste, e na calçada da Escola Estadual João Bosco, no bairro Cidade Nova I, zona norte. O Feirão da Sepror (antiga Expoagro), no bairro Santa Etelvina, zona norte, é um ponto fixo de venda de peixe e todos os anos entra na programação promocional da Semana Santa.
PUBLICIDADE
Os pontos foram definidos a partir da circulação de pessoas. As tendas funcionam entre 7h e 21h, com da exceção da tenda do Coroado, que encerra as atividades às 20h. No sábado, dia 4 de abril, o funcionamento vai até às 12h.
O objetivo é garantir o acesso ao consumo de peixe no período a preços mais acessíveis, que tendem a subir nesta época por conta da demanda. De acordo com o secretário de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade, Sidney Leite, a economia chega a ficar entre 22% e 25% dos preços praticados no mercado. O tambaqui que pesar até 1 kg, por exemplo, será vendido a R$ 5,50. O que estiver na faixa de peso de 2 kg a 3 kg terá o valor do quilo um pouco maior: R$ 7,50. O que costuma ser mais procurado, acima de 5 kg, terá o quilo vendido a R$ 10.
”A iniciativa segue a diretriz da Sepror que é aproximar o produtor do consumidor, garantindo ganhos significativos para os dois lados da cadeia”, afirmou o secretário. A expectativa para este ano é comercializar 500 toneladas de peixes tradicionais da culinária regional como tambaqui, matrinxã e pirarucu (fresco e salgado), além de quelônios.
PUBLICIDADE
Os preços são acertados entre os produtores com assessoria técnica da Sepror com base nos custos e no volume de pescado que será colocado à venda, segundo o chefe do Departamento de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepa), Ivo Calado.
Aproximadamente 300 toneladas são provenientes da piscicultura (cultivo) e de áreas manejadas; e 200 toneladas de estoques declarados. Os quelônios comercializados são de áreas autorizadas pelo Ibama. De acordo com o secretário executivo de Pesca e Aquicultura, Geraldo Bernardino, o consumo de pescado na capital amazonense contribui para o desenvolvimento da piscicultura no Estado.