Em 2017, comemoramos os 50 anos de criação da Zona Franca de Manaus. Ao longo de cinco décadas, vimos o Amazonas ser beneficiado com o modelo econômico que garantiu o progresso do nosso Estado.
Mais do que uma geradora de emprego e renda, a Zona Franca é uma das garantias da conservação do meio ambiente amazônico, onde a população industrial convive pacificamente com a floresta.
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A prorrogação dos seus benefícios, por mais cinquenta anos, foi importante para que possamos dar ao trabalhador, a segurança da permanência de postos de trabalho na Capital e Interior.
Contudo, constatamos com o passar dos anos, a necessidade de apresentarmos um novo modelo econômico, que auxilie o modelo já consolidado. Precisamos ainda, das às empresas que apostam suas fichas na Zona Franca, possibilidades de ampliação de suas atividades, além de condições para que possam transportar seus produtos e insumos de maneira mais eficiente e eficaz.
Daí a importância de persistirmos para que as obras de reestruturação dá BR-319, sejam autorizadas, a custo de nunca conseguirmos superar os obstáculos impostos, pelo isolamento geográfico, ao qual estamos arraigados.
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A logística atual, que acontece por meio hidrográfico e aéreo, é cara demandando tempo e investimentos, que poderiam ser empreendidos em novas tecnologias. Entender que o processo de modernização das nossas industrias, está sendo prejudicado, por um impasse exclusivamente político, se faz crucial no atual momento econômico do país.
Comemoremos conscientes, de que o modelo por si só, não é garantia da sobrevivência econômica das próximas gerações. Defender a viabilidade da Zona Franca, é nosso dever como partes de uma sociedade, que tem compromisso com o futuro.